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Daniela Garcia

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Introdução musical: https://www.youtube.com/watch?v=l_IlKjgVWhc

MC Thiagson

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Michel de Souza

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Introdução musical: Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Introdução musical: https://www.youtube.com/watch?v=Ntc-SK4-7kg

Isaque Oliveira

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Edna D'Oliveira

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Fernanda Kostchak

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Indicações da Fernanda: https://www.youtube.com/@TeseOnze https://www.youtube.com/@ChavosodaUSP https://www.youtube.com/@JonesManoel https://www.youtube.com/@GabiDePretas https://www.youtube.com/@NatalyNeri https://www.youtube.com/@AfricanizeOficial https://www.youtube.com/@AsMinanaHistoria https://www.youtube.com/@AsMinanaHistoria Foto da capa: Foto de Débora Agostini

Irma Ferreira

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Flávia Furtado

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A Pirata Raissa

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Gabriel Takano

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Abertura Trombones e cachoeiras: a impossibilidade de silêncio - Rôney Rodrigues https://outraspalavras.net/doispontos/hermeto-pascoal-sinfonia-silenciosa-shhh/

Samuel Mello

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Poema Eu gostaria Ievguêni Ievtuchenko Tradução de André Rosa Piano trio in a minor, Tchaikovsky Evgeny Kissin (Piano) Joshua Bell (Violin) Mischa Maisky (Cello) Músicos e putas compartilham do mesmo estigma social. - Samuel Mello Um jovem na plateia após assistir um concerto do genial pianista Arthur Moreira Lima disse que daria a vida para tocar como ele, ao que Arthur respondeu: “eu dei”. Os intérpretes sonoros dão vida ao som através de sua energia. Suas escolhas pessoais acontecem após as escolhas musicais. Onde morar, o que vestir e muito vezes o que comer, são caminhos que devem levar ao maior êxito da performance. Philippe Destouches, dramaturgo francês, cunhou a máxima “os ausentes nunca têm razão.” Músicos, ou, mais precisamente, em geral aqueles que se reduzem à instrumentistas, encerram-se atrás de seus instrumentos e de lá não saem sequer para dizer um “olá” à plateia. Tanto faz, quaisquer sejam os paradigmas imposto aos intérpretes sonoros, poucas vezes eles se organizam em classe, para quiçá discutir a tragédia de suas condições. Focando apenas no sucesso de sua execução (apelando aqui à polissemia da palavra). Contudo, isso está mudando. Iniciativas como a desse que vos fala e as de outrem logram trazer ao público os bastidores do universo musical. Porque, afinal de contas, há, atrás do instrumento, algumas vezes, um ser que pensa. Um ser cuja trajetória merece também visibilidade e notoriedade, além da sua sonoridade. Histórias como a do músico que faltou ao trabalho do exército para ir ao concerto da orquestra e acabou sendo preso, ou o que largou uma carreira na fisioterapia para se aventurar na composição e regência, hoje podem ser encontradas na internet. Juntamente com as desventuras musicais daqueles que se embrenham no exterior. E isso tudo, porque alguém resolveu viabilizar os meios para que essas histórias fossem contadas. Do “Papo de gordo” ao “Decrépitos”, assim nasce o Melzinho... podcast, do seu criador o violinista Samuel Moreira de Mello, chefe de naipe da Orquestra Sinfônica de Guarulhos, egresso da EMESP (Escola Municipal de Música de São Paulo) e bacharel em violino pela Faculdade Cantareira. Samuel, entre as muitas atividades orquestrais e os êxitos e malogros dessa vida musical nutre o “Melzinho... podcast”. Por lá ele recita poesia russa e conversa com colegas músicos. Com um riso para lá de acolhedor cuja beleza do som eu espero que se faça ouvir muitas vezes hoje. Para falar do ambiente orquestral, da tragédia da nossa vida musical e de poesia russa. A Beleza do Som, tem o prazer de receber, Samuel Mello.

Paulo Luckman - Violino Racional

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Paulo Lückman – Violino Racional “Os ricos não querem se profissionalizar, e os pobres não podem” – Luiz Soler Bom dia, boa tarde e boa noite queridos e queridas ouvintes. Como uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, os músicos encontraram na internet terreno fértil para docência. Basta que você pense em tocar um instrumento para que a tirania do algoritmo te inunde com propagandas. Os títulos, em sua maioria mercadológicos, transitam entre “toque violino fácil”, “método de aprendizagem automático do violino” e o mais célebre, “toque violino em 10 passos”. A fragilidade dessas empreitadas toca somente a superfície do estudo técnico de um instrumento cuja técnica não para de se renovar. Se por um lado há a facilidade do acesso, por outro lado, repensar a qualidade desse acesso e dos primeiros – e importantíssimos – passos, carece de atenção. Para tanto, contamos com aqueles e aquelas que enfrentam a difícil tarefa de navegar nas redes sem se permitir o naufrágio. Com um conhecimento ímpar desses instrumentos, professores e professoras de todo o país compartilham seu conhecimento através das redes, muitos deles, de forma gratuita. Acrescentam às jornadas já hercúleas de trabalho horas de respostas as famosas “caixinhas de perguntas” no Instagram, por lá dialogam com melômanos e entusiastas, tirando toda sorte de dúvidas, ou, caso não saibam, indicando quem as possa tirar. A fim de trazer mais racionalidade ao debate que às vezes só se mostra mercadológico, nasce o canal “Violino Racional” em homenagem aos estudos racionais do violinista e professor Luiz Soler. Paulo Egídio Luckman foi aluno de Paulo Bosisio, Luiz Soler e Marco Damm. É bacharel em violino pela EMBAP (Escola de Música e Belas Artes do Paraná), mestre e doutor em música pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e professor na UEM (Universidade Estadual de Maringá). Sua pesquisa abrange métodos de violino e em especial o material legado por seu professor catalão Luiz Soler. Paulo é autor do canal Violino Racional, e atualmente tem se consolidado como um dos bons influencers do violinismo na internet, compartilhando conhecimento e boas práticas. O professor conversa hoje conosco falando da sua trajetória, de seus professores, das atividades nas redes, e sobretudo, d’A Beleza do Som.

Vantoil de Souza Junior

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Renata Rodrigues e Giullia Assmann - Frequência Dissonante

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Introdução Musical: https://www.youtube.com/watch?v=d0a9k2dpBUQ Antes de entender que tinha um corpo de múltiplas possibilidades, eu entendi que esse corpo era assediado; antes de entender que eu queria uma carreira e ser boa no que me fazia feliz, me determinaram que eu nunca seria boa suficiente; antes de entender que eu tenho necessidades e carências, entendi que sentir "demais" era coisa de mulher, perdendo muito tempo com suas emoções, e por isso as fechei; antes de entender que queria ser livre, entendi que meu entorno faria de tudo para que eu não fosse; antes de entender que queria lutar para ser todo meu potencial, lutei para simplesmente poder existir. – Giulia Assmann Segundo o compositor Arnold Schoenberg um dos aspectos importantes da história recente da música ocidental resume-se à emancipação da dissonância. O termo carregado de entendimentos e significados diversos no decorrer da história será usado hoje com seu remetente grego diaphonia, ou seja, sons separados, que não combinam. Já a consonância, com seu equivalente grego symphonia, sendo aquilo que soa junto, e portanto, combina. Para iniciar a conversa pelo inexplorado da apreciação convido o ouvinte a passar pelo cantochão, ou canto gregoriano, e depois visitar a música de Schoenberg, a música de outrora, ocidental e europeia, feita para louvar ao sagrado cristão, encontrava-se às voltas com regras harmônicas imbricadas que resumiam os paradigmas da sociedade que a subsidiava. Veremos uma música vocal sem exuberância rítmica. O que não lhe tira o brilho, dado que os conceitos aqui trabalhados não são o de riqueza ou pobreza artística. Afinal cada fazer musical segue o recorte inequívoco de seu tempo, mas sim trabalharemos sob a égide da diversidade. Saindo da quase monotonia do século XIV para a efervescência musical do século XX, vemos uma música cujo intuito parece ser causar perplexidade. Uma música cuja finalidade não reside mais no louvor ao sagrado, ou a explicitar as paixões romanescas como no século XIX. A música dos modernos queria a libertação da dissonância contra a hegemonia da pseudo-agradabilidade da consonância. E aqui, começamos e nos preparar para o clímax; ao ponto sensível da nossa apreciação. O que nos agrada como ouvintes? Além da simples definição dos nossos gostos dispersos em gêneros musicais; o que harmonicamente nos causa relaxamento, o que harmonicamente nos causa tensão? Do melômano ao leigo, nossa apreciação está sempre à mercê das intenções dos compositores. Não há som sem intenção, e não há intenção sem um conjunto de ideias, que, inconsciente ou conscientemente, norteiam a direção das conjecturas dos seus artesãos. Deixando de lado a poética e a metáfora. O que expressa a hegemonia dos nossos sons? As vozes e sons que nos tomam de assalto, são vozes que contemplam a diversidade daquilo que somos, ou de um nicho específico? Enfim, quais são os ideais que constituem o conceito de beleza do nosso som? O intérprete ou as intérpretes, aqueles e aquelas responsáveis por dar vida ao som, encontram-se muitas vezes cerceados de sua voz, por conta de uma hegemonia pouco dialogável. Se de um lado poeticamente a emancipação da dissonância se desenrolou no horizonte histórico, do outro a emancipação daqueles e daquelas cujas vozes foram sempre apagadas, segue em constante luta para a validação da sua existência. As mulheres na música clássica é um tema urgente do contemporâneo. O patriarcalismo como traço cultural latente da nossa formação, encontra lugar na música, independente do gênero. No intuito de lutar contra a hegemonia da consonância patriarcal, trazendo dissonância ao debate através de uma frequência penetrante, nasce o coletivo frequência dissonante. Hoje converso com Giullia Asmmann, contrabaixista e mestranda pela UNESP e Renata Rodrigues, também contrabaixista e pós-graduanda da USP em gestão de projetos culturais, ambas são co-fundadoras do coletivo Frequência Dissonante.

Débora e Dani Gurgel

Para mais conteúdo: https://linktr.ee/abelezadosom Ajude-nos (pix): https://apoia.se/abelezadosom abelezadosom@outlook.com Edição e entrevista: Ivanildo Jesus Design: Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro Introdução Musical: https://www.youtube.com/watch?v=JAxKRtKyIEE Jazz, querido ouvinte leitor, é um desses temas na música cuja discussão raramente encontra fim. E quando chegamos ao Brasil, onde a prolixidade do nosso caldeirão cultural é terra fértil à criação, o gênero ganha ramificações que vão da bossa ao samba, passando pelo ijexá e podendo chegar até ao rock’n roll. Um gênero cuja aprendizagem permite erroneamente entrever certa libertinagem do intérprete – o que na verdade é resultado de nada mais nada menos do que o logro de um trabalho incansável. Improvisar no piano, na bateria, no baixo ou na voz, que também é um instrumento, só é possível quando além da inspiração sobra transpiração. A viagem pelo inexplorado da apreciação hoje nos conduz pela Garra de duas musicistas que cantam e nos encantam com suas composições que ora maravilham com o hermetismo da complexidade harmônica do jazz, e ora brincam com nossa brasilidade com jogos de palavras e sílabas frenéticas, em um virtuosismo vocal chamado Scat Singing. Dani e Débora Gurgel, são mãe e filha, no palco acompanhadas pelo baixista Sidiel Vieira e pelo baterista Thiago Rabello formam o Dani e Debora Gurgel Quarteto, ou DDG4. O grupo conta com dez álbuns lançados, sendo o mais recente trabalho o disco Rodopio com dez canções autorais. Para conhecer um pouco mais sobre as nossas entrevistadas um trecho da matéria “Dani e Debora Gurgel quarteto” no portal automiacriativa diz o seguinte: O scat preciso de Dani Gurgel combina um instrumento de sopro com um pandeiro, misturando o som percussivo e sincopado do Português com o suingue curvo do Inglês. A mão esquerda de Debora Gurgel leva indubitavelmente seu piano para o lado do suingue. Em sua panela, entra uma enorme gama de ritmos brasileiros, junto com sua vasta experiência como educadora de música e a maturidade de seu trabalho como arranjadora para orquestras sinfônicas e big bands. O DDG4 já se apresentou em diversos países da América Latina, também Estados Unidos e Japão. Dani, além de cantora é também fotógrafa, Debora além de pianista é também compositora tendo escrito para grupos como a Jazz Sinfônica, e Orquestra de Câmara da USP. Hoje, podicrê que a conversa será dá pá virada, passeando pelas amplas definições do jazz até a diversidade dos ritmos brasileiros, na beleza do som da voz de Dani e Débora Gurgel. P.S.: O trecho da matéria citada pertence a um release do DDG4 e não é de autoria do automiacriativa.

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