Emmanuele Baldini

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Edição e entrevista:

Ivanildo Jesus

Design:

Kas Hoshi e Victor R. Rodrigues

“Ser artista significa subir uma montanha já sabendo que nunca se chegará ao topo. Cada vez que nosso orgulho acha que chegamos ao topo, nos damos conta de que o topo não é nada mais que uma etapa intermediária e que uma nova subida precisa ser enfrentada.”


          Italiano, nascido em Trieste no ano de 1971, filho de professores de música do conservatório local. O convidado de hoje respira arte desde a mais tenra idade. Para ele não há quem o convença de que o violino não esteja vivo. Sua devoção pela música começa cedo, aluno do exigente Bruno Polli, do reservado Corrado Romano e da lenda do violino Rugiero Ricci, palavras dele, não minhas, tem seus pilares musicais extremamente bem fundamentados. Uma trajetória ornamentada por diversas belezas sonoras. 

            No meio erudito seu nome dispensa apresentações. Baldini, ocupa um dos lugares mais prestigiados do meio musical erudito, a cadeira de Spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Mantendo a nossa função didática, sei que esses termos - para o ouvinte leigo - carecem de explicação, porém dessa vez contarei com o auxílio desse andarilho da música, que pode explicá-los de maneira mais pedagógica e acertada do que eu.

         A presença de Baldini nas redes sociais é massiva. Nas mídias expões sua contínua sede de estudo e tenta desmistificar os pormenores do backstage. O músico está no instagram sempre respondendo às perguntas dos entusiastas, está no facebook, no wordpress, no tiktok e no youtube. Talvez esses lugares de algum modo, dirão as pobres almas, danifiquem a imagem do artista clássico. Entretanto, também é possível encontrá-lo nas gravações no spotify por selos renomados, e em famosas salas de concerto pelo globo. Circular dessa maneira entre ambientes que a priori parecem antagônicos, é um exercício diário de fomento das artes, mais uma das formas que Baldini encontra para dialogar com alunos e público, além dos sons. 

       Estando nas redes sociais ele não se esquiva das polêmicas. É honesto com o que pensa e aceita discutir com amabilidade. Para compartilhar conjecturas, críticas, análises, falar sobre filosofia, música e arte, e quem sabe talvez um pouco de violino; a Beleza do Som recebe hoje Emmanuele Baldini.