Camila Frésca

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Edição e entrevista:

Ivanildo Jesus

Design:

Kas Hoshi e Victor R. Ribeiro
 
Introdução Musical 

https://www.youtube.com/watch?v=4FPTNiit0Uk

 
Em “Don Giovanni”, de Mozart, elas são troféu e conquista para o protagonista; “Rigoletto”, de Verdi, última ópera apresentada no mesmo Theatro Municipal, começa com um estupro, que será seguido por outros no desenrolar da trama. Já a famosa “Carmen”, de Bizet, uma das poucas heroínas que não se dobra aos desejos masculinos, acaba vítima de feminicídio.  – Camila Frésca no artigo Ópera sobre abuso sexual escrita por mulheres chega ao Theatro Municipal 
 
            Há cem anos o Brasil passava uma transformação cultural. Entre os dias 13 e 19 de fevereiro de 1922 inaugurava-se o modernismo no Theatro Municipal de São Paulo. Desde lá nossa cultura passou por diversas transformações. Observando o que nos toca - o maravilhoso universo dos sons – compositores como Heitor Villa Lobos e perifericamente Flausino Vale davam as suas respectivas contribuições para a história da arte. 
            Esses temas e outros que nos são caros fazem parte do cotidiano daqueles e daquelas que nesse ano lidam com o efêmero jornalístico e tem por profissão a difusão da cultura. Tendo passado um século da semana de 22, quais são as pautas mais urgentes no universo da arte e da música clássica brasileira?  A participação das mulheres; o desvario da política nacional; as propostas decoloniais em arte ou os anos pandêmicos; enfim, sobre o que falar? O que deve ser noticiado e comentando? 
            Essas e outras inquietações serão respondidas hoje pela nossa convidada. Ela é musicista, escritora e pesquisadora. Camila Frésca escreve na Folha de São Paulo e na revista Concerto. Esse ano está imbuída de nos entregar mais uma biografia do grande compositor Heitor Villa-Lobos. 
             Camila é doutora e mestre em Artes/Musicologia pela escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. No seu currículo lattes lemos:  É autora dos livros Festival de Inverno de Campos do Jordão 50 anos pela Editora da Osesp em 2019. Uma extraordinária revelação de arte?: Flausino Vale e o violino brasileiro e Música nas montanhas: 40 anos do Festival de Inverno de Campos do Jordão pela editora da Santa Marcelina Cultura. Em 2011 idealizou e dirigiu o CD “Flausino Vale e o violino brasileiro, com violinista e maestro Cláudio Cruz, o CD foi vencedor do Prêmio Bravo! 2011 na categoria música erudita. No mesmo ano revisou, ao lado de Cláudio Cruz, as partituras da primeira edição integral dos 26 prelúdios característicos e concertantes para violino do compositor Flausino Vale, publicada pela Editora Criadores do Brasil. 
            Camila Fresca conversa hoje conosco falando sobre modernismo, semana de 22, Heitor Villa de Lobos, Flausino Vale, suas participações nos diversos periódicos de cultura e a participação das mulheres na música de concerto, e por último, mas não menos importante, desses diversos fatores culturais e sonoros, de onde podemos entrever a Beleza do Som.